Versões demo (faixas de demonstração gravadas provisioriamente por artistas) gravadas por Amy Winehouse para seu terceiro álbum, que nunca saiu dos planos, foram destruídas após a sua morte. Quem revelou isso foi David Joseph, ex-chefe da cantora em sua gravadora.
O presidente e CEO da Universal Music UK disse que tomou a decisão "moral" de não lançar qualquer um dos demos depois da morte da cantora, em 2011. Em entrevista à revista Billboard sobre o documentário "Amy, de Asif Kapadia", em que Joseph trabalhou como produtor executivo, o chefe gravadora disse: "Tomar uma ação dessa é algo que nunca iria acontecer no meu turno. E agora não vai acontecer com qualquer outra pessoa."
O produtor de Amy, Salaam Remi, disse que a cantora tinha acabado de escrever o disco que seguiria "Back to Black" apenas algumas semanas antes de morrer. "Tínhamos 14 canções. O que quer que fosse feito depois, elas estavam bem ali", disse também à Billboard.
Por enquanto, a coleção de gravações não usadas chamada "Lioness", lançada ainda no final de 2011, será o último álbum gravado de Amy Winehouse.
Documentário polêmico
Exibido fora da competição do Festival de Cannes, o polêmico documentário mostra a ascensão e queda de Amy Winehouse (1983-2011). Amy morreu de intoxicação alcoólica quase quatro anos atrás em sua casa em Londres, aos 27 anos, depois de lutar contra a bebida e as drogas durante boa parte da carreira.
Dirigido pelo britânico Asif Kapadia (de "Senna") e com trilha sonora do brasileiro Antonio Pinto, o filme entra na intimidade de Amy, com foco no lado musical e também em seu vício em drogas.
A edição final causou controvérsia entre a família da cantora por mostrar o pai dela, Mitch, como uma figura ausente durante a infância, que volta a se aproximar da filha apenas após o sucesso, negligenciando o vício de Amy.
via UOL

Postado Por Murilo Boarini
Designer e Tecnólogo em Produção por formação, entusiasta das midias sociais, palmeirense, amante de cinema e boa música.
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