Com as expectativas dos fãs pesando sobre seus ombros, o Red Hot Chili Peppers levou quatro anos para preparar “Californication”. A banda despediu o guitarrista Dave Navarro e chamou de volta John Frusciante, após uma pausa por problemas com drogas.
Com muitos dos seus membros lutando contra seus próprios vícios, muita gente perdeu a confiança neles, incluindo os seus agentes. Resolveram, então, contratar um novo agente e a produção voltou para Rick Rubin, com quem já haviam trabalhado no inovador “Blood Sugar Sex Magik”, de 1989. O resultado foi um regresso triunfal ao primeiro lugar das paradas de todo o mundo, com o sétimo álbum do grupo apontando para um novo caminho.
Apesar de a música continuar enraizada no seu estilo característico, calcado no som estalado do baixo slap, “Californication” mostrava um lado mais melódico e sério da banda. Com a maioria dos membros perto dos 40 anos, as letras passaram a refletir uma recém-adquirida maturidade e uma mudança de prioridades.
Inesperadamente, o disco recuperou muitos dos antigos fãs da banda, desencantados com “One Hot Minute”, de 1995, mas conseguiu também conquistar toda uma nova geração de admiradores.
Selo: Warner Bros.
Produção: Rick Rubin
Projeto gráfico: Lawrence Azerrad - Red Hot Chíli Peppers
Nacionalidade: EUA
Duração: 56:29

Postado Por Murilo Boarini
Designer e Tecnólogo em Produção por formação, entusiasta das midias sociais, palmeirense, amante de cinema e boa música.
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